domingo, 3 de janeiro de 2010

A igreja viva

"Onde se encontrarem dois ou três reunidos em meu nome, aí estarei eu no meio deles."
Eis como Jesus descreveu a sua igreja, na divina simplicidade que a caracteriza.
É universal, por isso que está onde quer que que se reúnam dois ou três corações fiéis, invocando-lhe o nome.
Não tem chefe na Terra, visto como esse chefe é Jesus mesmo, cuja presença é implorada do Céu.
É igreja viva, porquanto resulta da comunhão espiritual dos crentes irmanados na mesma fé.
Independe de templos de pedra, feitura de mãos humanas, porque tem no Universo o seu eterno e majestoso tabernáculo.
O seu objetivo não é o domínio do mundo.
O seu reino não é deste plano. Por isso, não pretende posições de relevo ou destaque na sociedade terrena. Sua finalidade é tornar o homem livre, por meio da iluminação interior. "onde há, pois, o Espírito do Cristo, aí há liberdade."
A força da igreja cristã se exerce no recôndito das almas. Sua influência reformadora verifica-se no indivíduo. Age no recesso dos corações, purificando os sentimentos e plasmando os caracteres.
Seu culto é interno, de natureza toda espiritual. Nada tem de comum com o exibicionismo e as exterioridades gentílicas. Sua obra é silenciosa e construtiva; não explode em ruidosas manifestações. Remodela, transforma e aperfeiçoa o Espírito.
Ninguém poderá dizer sobre a Igreja de Jesus: "Ei-la acolá! Vêde a sua pompa e o seu fastígio", por isso que os esplendores de sua luz estão no interior do homem, cuja razão ela ilumina e cuja consciência santifica.
Tais são os característicos inconfundíveis da Igreja Cristã, revelados hoje pelos "espíritos do Senhor, que são as virtudes do Céu".
Quem tiver olhos de ver, veja.

Vinícius

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